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Hanuman: De Volta às Origens
A história moderna da Jazida Hanuman teve início em 2007, quando, numa cavalgada, os saberes tradicionais e as memórias da infância — vividas ao lado do pai e da mãe, na construção das pontes de acesso às antigas Caldas Velhas, hoje Rio Quente Resorts — levaram o advogado Uarian Ferreira a uma área remota e profundamente impactada na Chapada dos Veadeiros. Em meio a uma paisagem marcada pela devastação humana — como revelam as imagens de 2012, que mostram solos degradado e a pastagem escassa —, ele identificou no simples vau de um bebedouro para gado um tesouro oculto: um legado preservado pela Terra por mais de 9.000 anos. Essa descoberta não apenas desvendou o potencial da região, mas também se tornou o ponto de partida para uma jornada com proposta de regeneração ambiental e valorização desse patrimônio natural.
A Hanuman Minas Ltda nasceu dessa jornada, do Projeto Água Hanuman. Hoje, a Hanuman Minas Ltda detém 100% de 105 hectares da área, totalmente recomposta pelo bioma natural do cerrado com matas de galeria, superficiários dos direitos minerários da Jazida Hanuman também de mesma titularidade, com segurança jurídica respaldada pela Agência Nacional de Mineração, conforme processo minerário ANM 860.360/2017.
Com uma reserva de água explotável anual (RExA) estimada em cerca de 3,77 milhões de m³ por ano, o primeiro poço tubular da Jazida Hanuman foi perfurado em 2022, no município de Niquelândia, distante 26 km de São Jorge. Com 108 metros de profundidade, o Poço/Fonte Hanuman I apresentou, em testes realizados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), uma vazão de 649 m³/hora. No entanto, a captação sugerida e autorizada foi fixada em 95 m³/hora, operando por 14 horas diárias – o que corresponde a 1.330 m³ por dia, ou 485 mil m³ por ano.
As análises hidroquímicas e oficiais do Serviço Geológico Brasileiro (LAMIN/CPRM/SGB), e científicas realizadas por geólogos e professores do Instituto de Geociências da UnB (IG-UnB), revelaram que a água surgente na Jazida e Poço/Fonte Hanuman I é hipertermal (42ºC), rica em minerais, pH alcalino (7,74 e 8,12), idade de 9.270 anos (Carbono14) e puríssima, comprovada pela ausência de trítio, um marcador nuclear de pureza da era moderna. Já tendo sido classificada pela ANM como “Água Mineral Fluoretada Hipertermal na Fonte” “adequada ao envase para consumo humano na forma de ingestão”.
O caráter científico de conhecimento com que a jornada vem sendo empreendida, é revelada pelo presença da comunidade acadêmica no compartilhamento das pesquisas do Projeto, visto em tese acadêmica e publicações científicas, como a artigo publicado pela editora Elsevier (Jan/2022) no “Groundwater Sustainable And Development”, o mais importante jornal científico na área de hidrogeologia e águas subterrâneas. Intitulado “Hydrochemical and age constraints of the Chapada dos Veadeiros geothermal reservoir, central Brazil”, o artigo internacional revela a origem, a datação por Carbono14, a ausência de trítio, o percurso geológico na Chapada dos Veadeiros, até a sua saída na Jazida, entre outras informações relevantes. De autoria da geóloga Tassiane Junqueira, e co-autoria dos professores (PHd) do Instituto de Geociências da UnB e Faculdade de Ciências e Tecnologia da UFG, José Eloi Guimarães Campos, Marco Antônio Caçador Martins Ferreira, Flávio Henrique Freitas Silva e Jeremie Garnier, a publicação seguiu os estudos da dissertação de mestrado da geóloga, aprovada com distinção pela Banca Examinadora, e obtendo Medalha de Honra da UnB (Fev./2020).
A Hanuman Minas Ltda nasceu da terra e da travessia de uma família profundamente goiana, de raízes agricultoras simples, intimamente ligada ao Cerrado, às águas e à geografia do Brasil Central.
Como guardião dos direitos minerários e superficiários da propriedade da Jazida Hanuman, na Chapada dos Veadeiros, a missão do projeto vai além da exploração: une ciência, tradição e inovação para transformar um recurso ancestral — Água Mineral Multimilenar Hipertermal Multifuncional Sem Trítio — em um legado de sustentabilidade e saúde global.
Cada projeto é guiado por um compromisso inegociável:
Gerar valor compartilhado, preservar os ecossistemas locais e garantir que o potencial único desta água beneficie tanto a comunidade quanto aqueles que acreditam em um futuro mais equilibrado
Frente ao encontro com essa água, o que estamos fazendo?
Na era da economia regenerativa, estamos reinventando a relação entre recursos naturais e tecnologia. Com o Hanuman Water Token (HWT), usamos blockchain para democratizar o acesso a essa água multimilenar – onde cada gota carrega mais de 9.000 anos de história, e cada token, um compromisso com transparência, impacto positivo e o futuro multigeracional.
